quarta-feira, 25 de abril de 2012

Nota do autor

Ola pessoas que acompanham o blog, apartir de agora estarei encerrando esta parte em que o Vincent ainda é jovem e passarei a escrever em um novo arco, onde ele contara suas memorias e sera o protagonista da estoria. Espero não estar me precipitando.
Obrigado pelo apoio e boa leitura. Saudações de Jhonnye.k

sexta-feira, 20 de abril de 2012

7 - O fardo -

Voltando a associação, peguei o elevador para o 21º andar. Eu apenas queria voltar para o meu quarto onde estão Lauren e o Vincent. Chegando la, abri a porta esperando encontra-los na sala assistindo televisão ou algo assim, porem o que encontrei foi Lauren comendo algo pela cozinha, mas nada de Vincent. Percebendo a minha presença, Lauren,com uma expressão de serena, afim de me tranquilizar, falou:
- Se é o garoto que você procura, ele esta com o presidente, na sala dele. Não sei o que o presidente pretende mas acho bom você ir chegar por si mesma.
Isso não me deixou aliviada, alias, bem pelo contrario, isso só me fez ficar preocupada. Sai do quarto as pressas, sem me importar em fechar a porta, em direção a sala do presidente. Sem me preocupar em bater na porta ou algo do gênero, entrei na sala, onde haviam o presidente e ao lado dele o diretor da unidade de treinamento dos caçadores, mas Vincent não estava la. Perguntei ao presidente com um certo nervosismo:
- Onde está o Vincent? O que você fez ou falou para ele?
O presidente, com uma expressão pouco preocupada e olhar frio, respondeu:
- Vincent foi levado por um dos nossos para conhecer a unidade de treinamento, quanto a isso não se preocupe, já conversei com ele sobre o futuro dele, alias, ele me disse que quer mesmo treinar na unidade.
Eu já sabia que isso poderia acontecer, afinal, ele é filho de caçadores, é normal que ele se torne um, porem, eu não queria e ainda não quero, que ele arrisque a vida dele caçando vampiros desalmados. Com um movimento apressado, me dirigi a porta, afim de ir atrás de Vincent na unidade e convence-lo a não se tornar um caçador, mas antes que eu podesse sair, alguns homens me barraram. Quando tomei posição de combate, o presidente com uma voz sarcástica, disse:
- O que irá fazer, Jullie? Irá mesmo comprar briga com a associação? Você achou mesmo que aquele garoto poderia se livrar do fado que lhe foi destinado? Não faça nenhuma bobagem.
Sai da posição de combate na qual estava, e olhei para o presidente, com uma voz firme, respondi:
- Não pense que seus cachorrinhos iram me parar, se eu quisesse mesmo, eu já estaria la. Não pense que você pode mesmo controlar as pessoas... E mais uma coisa. Se você um dia tentar manipular o Vincent, eu te destruirei com minha propias mãos, e destruirei também todo esse castelo de areia que você chama de associação.
Os homens que me barraram, agora me olhavam com uma expressão de medo. Pedi licença e me ainda sendo vigiada pelos subordinados do presidente. Eu estava com muita raiva, mas eu não iria por em risco minha credibilidade diante aos caçadores. Preciso me manter na associação para poder cuidar do Vincent. De volta ao meu quarto, já passavam das 9 da noite, nevava intensamente la fora, acendi um cigarro e liguei a televisão. O relógio marcava 10 horas da noite, quando alguem bateu a porta. Era um homem da unidade de treinamento que viera trazer Vincent.
Logo que Vincent entrou em casa, pedi para que ele se sentasse no sofá onde eu estava sentada antes, assistindo a televisão. Preparei uma bebida quente para ele e sentei ao seu lado, ele estava como sempre, quieto, sem expressão. Logo resolvi quebrar o gelo, perguntando diretamente a ele:
- E então, o que achou da unidade? você quer mesmo ser um caçador?
Vincent, com uma frieza assustadora, respondeu:
- Sim, me tornarei um caçador. Obrigado por me trazer para cá, sempre quis ser útil para algo.
A resposta dele me deixou aflita, e sinceramente, estou preocupada.